Sobre nós
A Igreja de Santa Joana Princesa |
||
|
||
Facto curioso é cerimonial que o processo de doação cumpriu, com uma troca de correspondência entre D. Lourenço Vaz de Almeida e o pretendente ao trono Real de Portugal, Dom Duarte Nuno, o Duque de Bragança. Nessas missivas, D. Lourenço Vaz de Almada dá conta da intenção de cumprir a sua promessa e desejo. Sentimento reforçado pelo facto de ter sido indicado pelo governo, para vereador da Câmara Municipal de Lisboa, lugar que aceitou depois de autorizado por D. Duarte Nuno. Para poder fazer a doação do terreno para a construção do orago a Santa Joana Princesa pede, igualmente, autorização a D. Duarte., porque os terrenos dos Lagares de El-Rei foram doados por D. João I a antepassados de D. Lourenço, com a seguinte clausula: “ não possa vender, nem doar, nem escambar (trocar) nem em seu testamento ou última vontade deixar nem em outra maneira alhear estas terras e bens (os Lagares de El-Rei) à Igreja, nem Ordem, nem Capela, nem Hospital, nem a casa ou pessoa religiosa,(…)”. Esta carta visa então que o D. Duarte Nuno revogasse a cláusula da doação régia, para que se possa avançar com o projecto em mente. D. Duarte Nuno, encontra-se retirado em Gunteen na Suiça, em resposta demonstra partilhar o sentimento da importância em existir uma nova igreja no novo bairro da cidade. E convencido que, igualmente, D. João I daria a sua aprovação para tal empreendimento, ele dava o seu consentimento para que D. Lourenço utilize os terrenos para os fins que preconiza. Assim por decreto de 25 de Março de 1959 o Patriarcado de Lisboa, cria a paróquia de Santa Joana Princesa, sendo a 43ª Paróquia fica constituída com parte da freguesia civil de Alvalade que fica a oriente do eixo de avenida de Roma, anexa provisoriamente à paróquia de São João de Deus. Entre a criação da paróquia, o lançamento da primeira pedra para a construção da igreja e a sua abertura ao culto em edifício próprio, passaram 43 anos. A 30 de Maio de 2002., é inaugurada na freguesia de Alvalade a Igreja de Santa Joana Princesa, a qual é em Lisboa, a primeira do Século XXI. |